Urumqi, 22 jul (Xinhua) -- Líderes religiosos, acadêmicos e funcionários governamentais da China e de outros países pediram na quarta-feira em um simpósio que os muçulmanos se oponham ao extremismo religioso e condenem o terrorismo.
Representantes da Rússia, Cazaquistão, Tadjiquistão, Quirguistão e Uzbequistão reuniram-se em Urumqi, capital da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China, para compartilhar seus pontos de vista sobre o Islã e suas experiências no combate ao terrorismo.
O simpósio foi organizado pela Associação Chinesa de Comunicação de Cultura Religiosa e pela Associação Islâmica da China.
Os participantes disseram que um crescente número de ataques terroristas em nome do Islã nos últimos anos tornou mais importante que nunca pedir aos muçulmanos que defendam o espírito de harmonia e unidade implícitos no pensamento islâmico.
O presidente da Associação Islâmica da China, Chen Guangyuan, disse que a oposição ao extremismo religioso é parte dos ensinos islâmicos e um dever no comportamento diário dos muçulmanos.
O diretor da Administração Nacional dos Assuntos Religiosos, Wang Zuo'an, pediu uma cooperação regional efetiva contra o terrorismo, separatismo e extremismo.
O presidente do governo regional de Xinjiang, Shohrat Zakir, declarou que diversos grupos étnicos em Xinjiang sofrem com o terror e atuam voluntariamente contra o extremismo religioso e para manter a estabilidade social.
