Beijing, 12 ago (Xinhua) -- A China manifestou hoje sua firme oposição a uma solicitação de especialistas em direitos humanos das Nações Unidas para liberar um ativista encarcerado e a qualificou como "grosseira interferência nos assuntos domésticos e na soberania judicial da China".
Especialistas em direitos humanos da ONU expressaram sua preocupação com Yang Maodong, um ativista encarcerado cuja saúde está supostamente "deteriorando" depois de uma greve de fome, e pediram que as autoridades chinesas o coloque em liberdade.
"Isso é uma grosseira interferência nos assuntos internos e na soberania judicial da China e o país asiático se opõe firmemente a isso", declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, em um comunicado.
Hua indicou que os comentários dos especialistas em direitos humanos da ONU são irresponsáveis e se baseiam em informação falsa e lhes pediu que façam um trabalho objetivo e justo e mantenham um diálogo construtivo com todos os países.
"O estado de saúde de Yang é normal e seus direitos legítimos estão garantidos, baseando-se na informação procedente dos departamentos pertinentes", afirmou Hua.