China pede que todas as partes do assunto nuclear da Peníncula Coreia cumpram estritamente a resolução da ONU

Fonte: Xinhua    25.08.2016 15h05

Beijing, 25 ago (Xinhua) -- A China pediu que todas as partes envolvidas no assunto nuclear da Península Coreana cumpram "de forma estrita, completa e exata" a Resolução 2270 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, fez as declarações em uma entrevista coletiva regular ao falar sobre um míssil balístico disparado de um submarino da República Popular Democrática da Coreia (RPDC). A Resolução 2270 foi aprovada em março para condenar o lançamento de mísseis pela RPDC.

O míssil foi disparado da costa oriental da RPDC e voou 500 quilômetros em direção ao Japão antes de cair no mar, a distância mais larga que qualquer teste anterior.

"Acreditamos que todos os envolvidos no assunto nuclear da Península Coreana devem evitar qualquer ação que possa escalar a tensão, porque a situação é complexa e sensível", disse Lu.

Lu negou que o progresso da RPDC no lançamento se deva à redução de sanções da China à RPDC como "vingança" pela decisão de desdobrar o sistema antimíssil norte-americano THAAD (Defesa Aérea Terminal de Alta Altitude) no sudeste da República da Coreia.

"Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a China tem um recorde impecável no cumprimento de suas obrigações internacionais e das resoluções do Conselho de Segurança", afirmou Lu.

Todas as partes têm a responsabilidade de salvaguardar a paz e a estabilidade regionais e de criar as condições para a pronta retomada das conversações entre as seis partes.

No mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, declarou que a China "opõe-se a qualquer país que viole a Resolução 2270 do Conselho de Segurança da ONU". O chanceler fez a declaração em uma entrevista coletiva conjunta em Tóquio depois da 8ª reunião trilateral de ministros das Relações Exteriores da China, Japão e a República da Coreia.

O teste de míssil da quarta-feira aconteceu dois dias depois que a República da Coreia e os Estados Unidos começaram seus exercícios militares anuais.

Pyongyang considera esses exercícios como um ensaio da invasão, enquanto os dois aliados afirmaram que sua natureza são puramente defensiva.

(Editor: Juliano Ma,editor)

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