Beijing, 4 set (Xinhua) -- O discurso do presidente chinês Xi Jinping no sábado na Cúpula B20 antes da abertura da Cúpula do G20 na cidade de Hangzhou, no leste da China, recebeu grande atenção e comentários de especialistas do mundo.
Nasser Abdel-Aal, especialista em assuntos asiáticos e professor em estudos chineses na Universidade de Ain Shams em Cairo, disse que as observações de Xi são uma extensão e continuação da política externa da China sobre a cooperação econômica com o mundo.
"É uma mensagem clara saudada por todos, pois mostra a visão da China sobre o futuro do mundo através de uma nova política chinesa que não é restringida ao desenvolvimento próprio mas se estende a outros parceiros no desenvolvimento", disse.
Koh Chin Yee, CEO do Instituto de Pesquisa Longus, Cingapura, disse que o discurso de Xi mostra que a China seguirá firmemente a política de ampliar a colaboração com os países estrangeiros e defender uma estratégia aberta de buscar benefício mútuo e situação de ganhos recíprocos.
Mostra que a China seguirá continuamente uma política aberta com um modelo mais abrangente, mais profundo e multilateral, disse.
David Dosset, fundador do Fórum Euro-China em Paris, disse que Xi enviou importantes mensagens com um objetivo geral de injetar confiança em um mundo de incertezas.
"A China ratificou o acordo COP21 horas antes do G20, um fato que indica que o país mais populoso do mundo quer ser um catalisador do desenvolvimento sustentável", comentou.
Xi enviou uma mensagem ao mundo no sábado de que a China continuará a ser um motor do crescimento global, segundo Adrian de Leon Arias, diretor da escola de negócios da Universidade de Guadalajara no México.
"A China iniciou um processo de transformação mas precisa da cooperação internacional para fazer isso. Se todo colaborar, o processo será menos doloroso para a sociedade e todos se beneficiarão", disse.
Farok Contractor, professor na Escola de Negócios Rutgers dos Estados Unidos, disse que o discurso de Xi não só cobre as preocupações de outros governos do G20, mas também mostra a China como um exemplo da reforma nas últimas mais de três décadas.