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A China irá destinar 100 milhões de dólares para ajuda humanitária e para que as organizações internacionais tenham mais meios para resolver as crises de refugiados, sendo que serão consideradas medidas de apoio adicionais.
A notícia foi avançada por Li Keqiang durante uma reunião da ONU em torno da questão dos refugiados e migrantes.
O primeiro-ministro chinês adiantou também considerar parte do fundo para o desenvolvimento e a paz China-ONU para apoiar refugiados e migrantes nos países em desenvolvimento, assim como explorar formas de melhorar a cooperação com esses países e com agências internacionais.
O Presidente Xi Jinping anunciara no ano passado a decisão chinesa de estabelecer um fundo para a paz e desenvolvimento China-ONU, de 1 bilhão de dólares, durante a 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
O número de pessoas deslocadas atingiu um recorde de 65.3 milhões no final do ano passado, revelando-se num aumento de 5 milhões face a 2014, de acordo com dados da ONU. Este número inclui 21,3 milhões de refugiados, 3,2 milhões de requerentes de asilo e 40,8 milhões de migrantes.
Na abertura da sessão, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon instou os líderes mundiais para se comprometerem com a “garantia dos direitos e dignidade de todos aqueles que, forçados pelas circunstâncias, tenham tido que abandonar as suas casas na busca de uma vida melhor”.
Li chegara a Nova Iorque acompanhado pela sua esposa, Cheng Hong, no domingo à tarde, naquela que é a sua primeira visita à sede da ONU enquanto primeiro-ministro.
Durante os 4 dias de estadia de Li na cidade, o primeiro-ministro deverá abordar os pontos de vista da China em questões primordiais alusivas à ordem internacional, governança global, paz e desenvolvimento.
“Enquanto apoiante convicto de todas as causas da ONU, a China defende ativamente os princípios da Carta das Nações Unidas, e participa ativamente nos trabalhos da ONU enquanto membro permanente do seu Conselho de Segurança”, disse Li aquando da sua chegada.
Este ano é assinalado o 45º aniversário da restauração do lugar da China na ONU. A China foi um dos membros fundadores da instituição, porém, até 1971, a sua participação foi cassada pelas autoridades da ilha chinesa de Taiwan, com o envolvimento dos EUA e dos seus aliados.
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