NOVA IORQUE, 22 de set (Diário do Povo Online) – A China tem ainda um longo caminho a percorrer para alcançar a modernização, sendo que precisa buscar o desenvolvimento através do aprofundamento da reforma, da continuidade ao processo de abertura e da garantia de um ambiente pacífico, disse nesta última quarta-feira o premiê chinês Li Keqiang na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Li afirmou que a China se tornou no primeiro país a entregar o relatório à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a implementação da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030, um projeto aprovado pela ONU no ano passado para erradicar a pobreza e a fome, promover a igualdade e proteger o meio-ambiente até 2030.
Durante um debate da Assembleia Geral da ONU, sob o tema “Metas do Desenvolvimento Sustentável: Uma Promoção Universal para Transformar o Mundo”, o premiê prometeu que a China incorrerá em um novo ímpeto de abertura, e se esforçará para garantir a cooperação de benefício mútuo.
De acordo com o premiê, para concretizar os objetivos sustentáveis, as atuais normas sobre a ordem e as relações internacionais têm que ser mantidas. Essas normas, elaboradas depois da Segunda Guerra Mundial, garantiram já a paz mundial por mais de 70 anos, frisou.
Enquanto isso, o Banco da China tornou-se no primeiro operador de compensação de renminbi nos Estados Unidos, após o premiê Li ter anunciado que a China decidiu designar um banco doméstico para negócios de compensação em Nova Iorque.
“A China realizou uma campanha de promoção global do renminbi durante anos”, disse Guo Tianyong, diretor do centro de pesquisa da indústria bancária chinesa na Universidade Central de Finanças e Economia em Beijing. “Essa campanha necessita da participação de bancos estrangeiros elegíveis, que possuam um grande número de clientes e quotas de mercado nos Estados Unidos do que os bancos domésticos, e que a sua participação ajude a expandir o uso da moeda internacionalmente”, acrescentou.
Enquanto isso, o premiê referiu que ter registrado algumas queixas de empresas estrangeiras relativamente a que descrevem como um “acesso restrito ao mercado chinês”.
“Alguns setores na economia chinesa ainda não se tornaram “maduros”. O seu processo amadurecimento é também um processo de aprofundamento da abertura”, afirmou o premiê.