Lisboa, 29 set (Xinhua) -- Portugal deve fazer esforços para preservar seu patrimônio histórico e cultural, tornando-o sustentável e rentabilizando-o, defendeu na quarta-feira o ministro da Economia do país, Manuel Caldeira Cabral, em uma visita a Coimbra, de acordo com a Agência de Notícias Lusa, de Portugal.
"Portugal não pode se dar ao luxo de arruinar um de seus recursos", afirmou o governante no final da visita ao Convento de Santa Clara-a-Nova, que será concessionado a privados, no âmbito de um programa lançado pelo governo.
Sob o programa, denominado Revive, 30 edifícios históricos em todo o país serão privatizados para desenvolvimento de projetos turísticos.
O governo de Portugal também visa atrair investidores internacionais por meio do programa que cuidarão da restauração e manutenção dos edifícios e manterão o acesso gratuito ao público.
Caldeira Cabral disse esperar que o turismo continue a crescer e que Portugal possa afirmar seu poder internacionalmente por estes "espaços magníficos".
É importante que não só "os turistas possam desfrutar deste patrimônio", mas também os portugueses, disse ele, sublinhando que o Convento de Santa Clara-a-Nova está fechado e não poder ser visitado.
Dos edifícios abrangidos pelo programa, o Convento de São Paulo, em Elvas, é aquele cujo processo está mais adiantado, que, segundo o ministro, há interessados em fazer dele um hotel.
Deverão ser concessionados, numa primeira fase do programa, mais dez edifícios em todo o país.
"Queremos que haja ganho para as populações, para o país, para o patrimônio, mas também que as empresas que investem nestes projetos tenham sucesso", concluiu o ministro.