Beijing, 12 out (Xinhua) -- A China ajudará 100 milhões de migrantes a se fixarem nas cidades para expandir a urbanização, anunciou na terça-feira o gabinete do país.
Nos próximos cinco anos, o governo planeja ajudar mais de 13 milhões de migrantes por ano a obter o hukou (registro residencial) urbano, o que os qualificarão para benefícios sociais, como serviço de saúde. A meta até 2020 é elevar para 45% a fatia das pessoas que vivem com hukou nas cidades, segundo um comunicado divulgado pelo Conselho de Estado.
Essa percentagem era de 39,9% no fim de 2015. A população urbana era 56,1% do total, pois muitos migrantes vivem nas cidades sem o hukou local.
A China planeja relaxar as exigências para registro residencial na maioria das cidades para estudantes provenientes de áreas rurais e trabalhadores migrantes que vivem em uma cidade por um longo prazo. Entretanto, metrópoles como Beijing implementarão políticas específicas para controlar o rápido crescimento da população.
Políticas adicionais sobre impostos, finanças e uso de terra serão lançadas para garantir que migrantes com hukou local tenham benefícios sociais iguais, como saúde e educação, acrescentou o documento.