Paris, 18 (Xinhua) -- A China ofereceu US$ 5,6 milhões à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para relançar sua revista Correio em um movimento para promover o diálogo e a paz.

Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, e professor Hao Ping, vice-ministro da Educação da China e presidente da comissão nacional para a UNESCO do país, assinaram um acordo na segunda-feira para o relançamento do Correio da UNESCO como uma imprensa trimestral e publicação online nos seis idiomas oficiais das Nações Unidas.

"Como um estado membro responsável da UNESCO, a China quer ajudar a organização neste momento em que está enfrentando dificuldades financeiras", disse Hao na cerimônia de assinatura.

O acordo faz parte da esforço da China para promover o diálogo e a harmonia entre as culturas e povos do mundo, acrescentou ele.

Para Bokova, a contribuição da China "vai levar a mensagem importante da dignidade humana da UNESCO para as pessoas do todo o mundo".

"Com o acordo, estamos expandindo nossa cooperação com a China em uma área que é bem emblemática, e reforçando as fundações da UNESCO para o futuro", disse ela.

O Correio da UNESCO deve regressar no início de 2017. Vai apresentar artigos sobre os assuntos e temas do interesse universal que são relevantes ao mandato da UNESCO na educação, ciência, cultura e comunicação.

A devida publicação vai incluir artigos escritos por contribuidores de uma ampla faixa de contextos profissionais, geográficos e culturais, segundo um comunicado da organização.

O Correio da UNESCO suspendeu a circulação em 2011 por falta de financiamento.