Beijing, 22 nov (Xinhua) -- O banco de investimento JPMorgan Chase disse que o yuan, a moeda chinesa, é relativamente estável contra uma cesta de moedas apesar de uma constante desvalorização ante o dólar dos Estados Unidos.
Sinais mais fortes apontam um possível aumento nas taxas de juros nos Estados Unidos em dezembro, colocando mais pressão de desvalorização sobre o yuan, uma tendência que persistirá no quarto trimestre, disse Jing Ulrich, diretora-gerente e vice-presidente da Ásia Pacífico no banco, em um seminário de imprensa na segunda-feira.
Na segunda-feira, a paridade central do yuan contra o dólar enfraqueceu a 6,8985, o mais baixo nível em mais de oito anos.
Mas o yuan permaneceu estável em relação a outras moedas na cesta, porque o euro e o iene japonês também caíram para baixos recordes, segundo Ulrich.
Enquanto isso, incertezas sobre comércio mundial provavelmente não inverterão o crescimento firme da China, que depende no consumo e setor de serviços, explicou.
Levando em conta as estatísticas nos primeiros três trimestres, a China está bem posicionada para aprofundar reformas nas empresas e bancos de propriedade estatal ao mesmo tempo em que continua a registrar um crescimento firme em 2017, declarou.
Uma economia chinesa melhor estruturada e em transformação serve como um porto seguro e lastro para a economia mundial, que está ainda titubeando depois da eleição presidencial norte-americana e Brexit, disse.
A economia da China expandiu 6,7% em termos anuais no terceiro trimestre, igual ao segundo trimestre e dentro da meta do governo para 2016, de 6,5 a 7%, segundo os dados oficiais.
Funcionários públicos chineses descartaram repetidamente a possibilidade de uma desvalorização acentuada e sustentada do yuan ante o dólar, citando fundamentos econômicos sólidos, superavit da conta corrente e abundantes reservas de divisas do país como razões.