Primeiro-ministro chinês pede por esforços conjuntos para impulsionar saúde global

Fonte: Xinhua    24.11.2016 14h31

Shanghai, 24 nov (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, pediu que os países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento em todo o mundo unam forças para lutar contra doenças e lidar com emergências de saúde.

Li fez os comentários em Shanghai na cerimônia de abertura da 9ª Conferência Global de Promoção da Saúde, que começou em 21 de novembro e terminará nesta quinta-feira. O texto completo do discurso de Li foi divulgado na quarta-feira.

Ao elogiar as conquistas alcançadas na área de saúde em todo o mundo ao longo dos 30 anos desde a primeira conferência realizada no Canadá, Li alertou que os problemas continuam a existir, citando o desequilíbrio de recursos, envelhecimento da população e movimento de pessoas, assim como mudanças no meio ambiente e estilo de vida.

"Ainda há um longo caminho a percorrer", disse Li, sugerindo que a cooperação internacional ajudaria a cumprir o objetivo.

Pedindo que todos os países intensifiquem o diálogo sobre políticas, Li indicou que plataformas de cooperação de governança médica devem ser estabelecidas e que todos os países devem apoiar a liderança da Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como sua coordenação e implementação, acrescentando que a legislação de saúde deve ser melhorada e a supervisão para o investimento e comércio que ameaçam a saúde das pessoas devem ser reforçada.

Li destacou o princípio das obrigações comuns mas diferenciadas para ampliar o impulso da saúde, o que incentivaria os países desenvolvidos a assumir mais responsabilidades enquanto daria maior voz àqueles em vias de desenvolvimento.

De acordo com o primeiro-ministro, as doenças e emergências de saúde podem ser melhor tratadas, se houver um sistema global de controle de segurança da saúde pública, junto com melhor diálogo, compartilhamento de informações e formação de pessoal.

Li disse que o governo chinês ajudará a OMS a criar uma equipe especial e fundo para emergências, e solicitou que os países desenvolvidos aumentem o apoio para os em vias de desenvolvimento.

Ele também pediu por esforços conjuntos para avançar a pesquisa e o desenvolvimento no setor da saúde.

Além disso, Li prometeu dar prioridade à saúde no desenvolvimento da China, com políticas preferenciais e mais ajuda financeira.

Segundo Li, mais recursos de saúde serão oferecidas aos níveis mais baixos da sociedade, o que significaria a diminuição da diferença entre as regiões rurais e empobrecidas e as áreas urbanas na China.

Mais de 1,2 mil representantes, incluindo principais políticos de 126 países e regiões e 19 organizações internacionais, participaram da conferência organizada pela China e a OMS.

A conferência é uma plataforma para a OMS e os Estados-membro para discutir as importantes questões de saúde global e definir uma agenda para a promoção da saúde em todo o mundo.  

(Web editor: Chen Ying, editor)

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