China e Chile tencionam atualizar o Acordo de Comércio Livre (2)

Fonte: Diário do Povo Online    24.11.2016 10h25

Graças ao FTA, cerca de 97% das exportações do Chile para a China são agora isentas de tarifas aduaneiras.

Em junho, o China Constructuion Bank, abriu uma filial em Santiago, tornando-se o primeiro banco representante da moeda chinesa na América do Sul.

O estabelecimento do banco facilitará o financiamento chinês nos projetos chilenos, adicionou Bachelet.

O Chile foi o primeiro país da América Latina a assinar o FTA com a China. Em 2014, as trocas comerciais atingiram os 34.15 biliões de dólares, quase cinco vezes acima do volume de trocas na altura em que o acordo foi assinado.

No período precedente ao acordo, a China ocupava o 25º lugar no ranking de parceiros comerciais do Chile, arrebatando o primeiro lugar da tabela após a assinatura do mesmo.

No ano passado, apesar do declínio de 31.9 milhões de dólares no volume de trocas comerciais, devido à recessão econômica mundial, as exportações para a China continuaram a representar um quarto das transações totais do Chile.

Liu Rutao, o conselheiro econômico e comercial da embaixada chinesa no Chile, destacou a cooperação entre os dois países, enfatizando que um novo paradigma de comércio livre será definido pela introdução do comércio eletrônico, inspeções e quarentenas mais específicas no controlo de mercadorias pesadas.

Xu Shicheng, um investigador em estudos latino-americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais, defendeu que as economias chinesa e chilena são altamente complementares, proporcionando várias oportunidades para a cooperação bilateral.

A China tem vantagens a nível da capacidade de construção de infraestruturas, manufatura, produção de ferro e equipamentos, que constituem uma parte fundamental da operacionabilidade econômica dos países da América Latina, incluindo o Chile. 


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(Web editor: Renato Lu, editor)

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