Beijing, 6 dez (Xinhua) -- Um seminário internacional de dois dias sobre o direito ao desenvolvimento encerrou nesta segunda-feira e pediu o compromisso mundial contínuo para oferecer oportunidades iguais para o desenvolvimento e compartilhar seus benefícios.
O seminário foi organizado para marcar o 30º aniversário da adoção da Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU). Os participantes concordaram que a paz e o desenvolvimento permanecem como temas dominantes do mundo.
A razão fundamental da pobreza, a crise de refugiados, conflitos, guerra, terrorismo e extremismo todos se devem ao subdesenvolvimento, e soluções para todos esses problemas devem ser buscadas pelo desenvolvimento, disseram.
Mais de 150 representantes de mais de 40 países, regiões e organizações internacionais participaram do evento.
Eles pediram aos governos que continuem a melhorar as condições para facilitar o desenvolvimento de todas as nações e indivíduos de forma que todas as pessoas possam buscar o desenvolvimento pessoal com dignidade, contribuir à sociedade e compartilhar oportunidades para alcançar seu pleno potencial e sonhos.
A disparidade Norte-Sul no desenvolvimento econômico ainda é ampla, afirmaram os participantes, solicitando à comunidade internacional que trate a pobreza e eliminação da fome como sua tarefa primária, lide com o desequilíbrio no desenvolvimento e promova o desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento é o tema eterno da sociedade humana, e o direito ao desenvolvimento é um direito humano universal e inalienável, segundo as propostas feitas durante o seminário, que foi co-organizado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado e o Ministério das Relações Exteriores.
Os participantes também elogiaram os avanços feitos por muitos países em desenvolvimento, incluindo a China, em garantir os direitos de desenvolvimento a seus povos.
Li Erping, professor da Universidade de Kunming para Ciência e Tecnologia na Província de Yunnan, no sudoeste da China, disse que alcançar a prosperidade comum com o alívio da pobreza específico é uma parte crucial dos esforços do governo chinês e uma ferramenta para garantir o direito ao desenvolvimento.
Segundo o Plano 2015 sobre as Metas do Desenvolvimento do Milênio da ONU, a proporção das pessoas que vivem em pobreza extrema na China caiu de 61% em 1990 para 4,2% em 2014, e o número dos chineses que saíram da pobreza respondeu por 70% do total mundial.