China elabora plano quinquenal para manufatura inteligente

Fonte: Xinhua    08.12.2016 13h48

Nanjing, 8 dez (Xinhua) -- A China divulgou na quarta-feira o plano quinquenal para a manufatura inteligente em uma tentativa de aumentar sua competitividade.

O Ministério da Indústria e Informatização da China publicou o projeto para o período entre 2016 e 2020 na Cúpula Mundial de Manufatura Inteligente realizada na quarta-feira em Nanjing, na Província de Jiangsu, no leste da China.

O plano é uma tarefa estratégica de longo prazo para o desenvolvimento da manufatura inteligente para gerar um novo crescimento e melhorar o setor de manufatura do país.

O projeto pediu pela aceleração do desenvolvimento de equipamentos inteligentes e importantes tecnologias comuns, criação de padrões de manufatura inteligente, expansão dos testes de manufatura inteligente e a promoção da transformação inteligente em setores-chave e em pequenas e médias empresas.

Zhu Sendi, conselheiro da Federação Chinesa de Indústria de Maquinaria, avaliou que os fabricantes chineses estão em diferentes níveis de produtividade e que muitas fábricas de baixo custo precisam se esforçar para acompanhar partes do mundo com maior produtividade.

You Zheng, vice-presidente da Universidade Tsinghua, indicou que a enorme demanda interna do país oferece boas perspectivas à manufatura inteligente da China.

Segundo Huang Xing, presidente da Tecnologia de Inteligência da Companhia Nacional da Indústria de Maquinário da China (Sinomach), a modernização industrial do setor em todo o mundo também força as empresas chinesas a se atualizar.

A cúpula atraiu criadores de políticas e delegados de associações da indústria, institutos de pesquisa e empresas globais da Fortune 500 de vários países, incluindo China, Estados Unidos, Alemanha e Suíça.

Em maio de 2015, a China elaborou a iniciativa "Fabricado na China 2025" para se transformar de um gigante em manufatura de baixo custo a um poderoso manufatureiro de alta tecnologia.

O plano nacional foca em 10 setores prioritários que incluem ferrovias avançadas, aviação e aeroespaço, maquinaria e tecnologia agrícola e nova geração de tecnologia de informação.

O plano incentiva os fabricantes nacionais a realizar avanço tecnológico nas indústrias emergentes para que se tenha uma produção de maior valor agregado.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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