Pelas quatro horas em Seul, o parlamento sul-coreano votou a favor da alavancagem de um processo de impeachment contra a presidente Park Geun-hye, com 234 votos a favor de um universo de 299 votantes.
O Tribunal Constitucional da República da Coreia irá avançar com o caso durante os próximos seis meses. Enquanto isso, a presidente terá cessadas as suas funções de diplomacia, defesa e administração.
Hwang Kyo-ahn, o primeiro-ministro, irá assumir o cargo de presidente interino durante a duração do processo.
Se o processo de impeachment tiver sucesso, a atual presidente será impugnada, e 60 dias depois haverá novas eleições.
Park Geun-hye é o segundo chefe de Estado sul-coreano alvo de um processo de impeachment na história do país.
Em março de 2004, o então presidente Roh Moo-hyun fora também afastado do seu cargo, após os dois maiores partidos da oposição ativarem um processo de impeachment.
Esses partidos alegavam que Roh teria aceitado contribuições políticas de forma ilegal durante a campanha presidencial de 2002.
O processo, porém, não viria a ser aprovado pelo Tribunal Constitucional, pelo que Roh Moo-hyun prosseguiu com o seu mandato.