China se opõe firmemente a visita da ministra da Defesa do Japão ao Santuário Yasukuni

Fonte: Xinhua    30.12.2016 13h23

Beijing, 30 dez (Xinhua) -- A China expressou na quinta-feira sua firme oposição à visita da ministra da Defesa Nacional do Japão Tomomi Inada ao Santuário Yasukuni, dizendo que a China vai apresentar representação formal ao Japão sobre o assunto.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Hua Chunying expressou a oposição do país em uma entrevista coletiva diária.

Hua disse que esta foi a mais recente ironia de Inada ao visitar o santuário de guerra que homenageia criminosos condenados Classe-A entre 2,5 milhões mortos japoneses de guerra na Segunda Guerra Mundial. A visita aconteceu apenas um dia após sua visita com o primeiro-ministro Shinzo Abe a Pearl Harbor. A viagem a Pearl Harbour foi considerada por Tóquio como uma "viagem de reconciliação".

Alguns relatórios sugeriram que a última visita de Abe a Pearl Harbor é não mais do que um show político pretendendo fortalecer a aliança Japão-EUA.

Oferecendo suas "sinceras e perpétuas condolências" para as almas dos americanos mortos por tropas do império japonês, Abe não pediu desculpa.

Hua disse que a ação de Inada reflete mais uma vez que várias pessoas japonesas continuam desviando-se da verdade histórica, e que tais atividades irião apenas deixar a comunidade internacional mais cautelosa com o Japão.

"Pedimos mais uma vez que os líderes japoneses enfrentem e reflitam profundamente sobre a história de invasão", disse Hua, pedindo que o Japão lide com os assuntos relativos a sua atitude na direção de assumir a responsabilidade pela história e futuro.

Notando que um homem não pode sobreviver sem crédito, Hua pediu que o Japão cumpra com suas promessas e seus compromissos, e escute sinceramente a voz da justiça da sua sociedade civil e da comunidade internacional.

O notório santuário de guerra em Tóquio é considerado um símbolo do militarismo japonês no passado.

Hua disse na terça-feira que o Japão nunca poderá virar a página sem se reconciliar com os países na Ásia, incluindo a China.

A China é uma das principais regiões na Ásia-Pacífico na Guerra Anti-fascista Mundial, com o povo chinês dando grandes contribuições para a vitória.

As vítimas militares e civis chinesas totalizaram aproximadamente 35 milhões, correspondendo por um terço de todas as mortes na Segunda Guerra Mundial.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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