China se opõe firmemente ao protecionismo, diz funcionário

Fonte: Xinhua    17.02.2017 09h10

Beijing, 17 fev (Xinhua) -- A China é firmemente contra o crescente protecionismo e tomará todas as medidas necessárias para defender os interesses legais das empresas exportadoras, disse nesta quinta-feira Sun Jiwen, porta-voz do Ministério do Comércio chinês.

"O governo lançará negociações diplomáticas, impulsionará o diálogo e a cooperação, e ajudará as associações industriais e empresas chinesas a responder às ações judiciais", garantiu Sun em uma coletiva de imprensa.

"Também utilizaremos mecanismos de resolução de disputas se for necessário", disse Sun, respondendo às crescentes medidas corretivas comerciais contra os produtos chineses em meio à fraca recuperação econômica global.

Como o maior exportadora do mundo, a China tem visto as empresas sofrendo com o crescente protecionismo. Os exportadores chineses sofreram um recorde de 119 investigações de remediação comercial, iniciadas por 27 países ou regiões no ano passado, uma alta de 36,8% em relação a 2015. Os casos envolveram US$ 14,34 bilhões em mercadorias, um crescimento anual de 76%.

Por causa das medidas comerciais, as exportações da China no ano de 2016 caíram 2% em termos demoninados em yuan, com o superavit do comércio caindo 9,1%, mostraram os dados alfandegários.

"A China torna-se o principal objetivo de protecionismo pois certos países impõem frequentemente as restrições sobre os produtos chineses para proteger suas próprias indústrias", disse Sun.

"A China respeita o direito de usar correção comerciais mas está profundamente preocupada sobre a proteção excessiva de alguns países para as indústrias domésticas através de prejudicar as empresas chinesas", assinalou Sun, acrescentando que o abuso de medidas comerciais não dá nenhuma contribuição para lidar com as dificuldades industriais, mas prejudicará o comércio global e bilateral global.

Sun afirmou que a China se opõe firmemente ao protecionismo sob qualquer forma e quer superar as dificuldades econômicas com os outros países através do diálogo e da cooperação.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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