Beijing, 6 mar (Xinhua) -- A China arrecadou 409 bilhões de yuans (US$ 59,3 bilhões) em impostos nas quatro das principais zonas de livre comércio (ZLCs) no ano passado, segundo dados da Administração Geral de Impostos (AGI).
O crescimento da receita tributária do país se deveu ao rápido desenvolvimento, a estrutura industrial razoável e a forte inovação nas ZLCs de Shanghai, Tianjin, Fujian e Guangdong, de acordo com a AGI.
Cerca de 90% da arrecadação fiscal veio do setor de serviços modernos, enquanto a manufatura moderna experimentou um aumento notável nas receitas de impostos, acrescentou.
As cifras mostram que, em 2016, o rendimento tributário da fabricação de automóveis registrou um aumento anual de 44%, 34 pontos percentuais a mais que a média nacional.
Os serviços de Internet e software e tecnologia da informação registraram crescimentos destacados nas rendas tributárias. A ZLC de Guangdong, com apoio do centro de tecnologia de Shenzhen, registrou altas anuais dos dois setores de 470% e 390%, respectivamente, nas receitas de impostos.
As ZLCs formam parte dos esforços governamentais para testar as políticas de reforma, tais como a liberalização das taxas de juros e a redução das restrições ao investimento a fim de melhor integrar a economia com a prática internacional.
A China pôs em operação a primeira ZLC em Shanghai em 2013. No final de 2014, as autoridades centrais permitiram Tianjin, Fujian e Guangdong estabelecessem o segundo grupo de ZLCs e, em agosto de 2016, foram aprovadas outras sete ZLCs em outras regiões do país.
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