Por Hu Zexi, Diário do Povo
O Diário do Povo publicou nesta última terça-feira (7) um comentário, no qual é abordada a recente acusação endereçada pelo governo norte-americano em torno da situação dos direitos humanos na China. Para o autor, esta acusação não se baseia em factos, servindo apenas o propósito de demonstrar o preconceito e arrogância.
No dia 3 de março, o Departamento de Estado dos EUA publicou o relatório anual sobre direitos Humanos 2016, criticando a situação dos direitos humanos em vários países, incluindo a China.
Segundo refere o artigo, os Estados Unidos divulgam anualmente esse relatório, mas não podem intrujar a comunidade internacional e reduzir o respeito mundial perante os progressos obtidos pela China no que respeita à causa dos direitos humanos.
No ano passado, a China foi eleita novamente membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, recolhendo 180 votos, e se tornando um dos poucos países eleitos por quatro vezes.
Tal fato é demonstrativo do reconhecimento outorgado pela comunidade internacional, fruto dos objetivos alcançados pelo país neste domínio.
O artigo prossegue, salientando que a área dos direitos humanos deve ser acompanhada de intercâmbios internacionais frequentes, mas que a participação de um país nessa interatividade não se deve basear numa demonstração da sua superioridade, ausente de fatos, e, muito menos, que seja feito o uso dos direitos humanos como ferramentas políticas para julgar outros países.
Nenhum país pode reivindicar a idoneidade no setor dos direitos humanos, sendo que cada qual é livre para escolher o caminho a seguir rumo a uma situação progressivamente mais satisfatória neste âmbito, pode ler-se.
O documento ressalta a importância dos diversos países de obedecer aos objetivos e princípios enumerados na Carta das Nações Unidas; a primazia dos princípios da soberania; e a realização de intercâmbios e cooperação com base na igualdade.
A situação dos direitos humanos em países terceiros deve ser analisada sob um ponto de vista justo e objetivo, evitando a sua politização, e especialmente, a interferência em assuntos internos ou incitação à subversão do poder do Estado.
O artigo menciona ainda que o relatório anual dos direitos humanos dos EUA recorrentemente politiza a questão dos direitos humanos, violando publicamente os princípios básicos da conduta das relações internacionais da igualdade soberana e não-interferência nos assuntos internos de outros países.
Os fatos comprovam que essas ações não são bem acolhidas, sendo que a maioria dos países do mundo se revelam também insatisfeitos perante essa atitude.
A utilização desta temática como pretexto não contribui para a construção da imagem grandiosa dos EUA no imaginário de alguns dos seus habitantes, antes evidencia uma postura de ignorância dos regulamentos internacionais.
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