Por Huan Xiang, Diário do Povo
O presidente chinês, Xi Jinping, pediu uma maior união étnica no dia 10 de março, ao participar de uma discussão com os representantes da Assembleia Popular Nacional (APN), provenientes de Xinjiang.
Na reunião, Xi estendeu seus cumprimentos à família de Kurban Tulum, da etnia uigur, que escrevera uma carta para Xi no ano passado.
Na década de 1950, Kurban Tulum, na altura um camponês do distrito de Yutian, foi recebido duas vezes pelo ex-presidente chinês, Mao Zedong. A bisneta dele, Rugyam Matsat, escreveu uma carta para Xi Jinping, tendo expressado o agradecimento ao Partido pelos cuidados prestados.
No dia 11 de janeiro, Xi respondeu à carta, na qual transmitiu os seus votos de felicidade a Rugyam e sua família, desejando que todas as etnias valorizem a coexistência pacífica.
“Antes de sair para Beijing, os familiares de Kurban me pediram para transmitir ao presidente Xi o agradecimento dos locais”, disse Mamat Yibrayim Mamatimin, um dos representantes da APN de Xinjiang e secretário do Partido da vila Baxyujima, em Hetian.
A China tem 56 etnias, sendo a Han a mais numerosa, perfazendo 91,5% da população. Xinjiang é uma região onde habitam 47 etnias, entre as quais, se destacam os uigures, han, cazaques e hui. Até o final de 2011, a população da minoria étnica ocupava 60% do total em Xinjiang.
Desde a fundação da República Popular da China, o governo tem colocado suas atenções na união étnica e no desenvolvimento comum de Xinjiang.
Em outubro de 2016, o governo de Xinjiang iniciou uma campanha de “fraternidade entre etnias” para promover o relacionamento íntimo entre diferentes grupos étnicos.
