Hong Kong, 7 abr (Xinhua) -- A China necessita acelerar reformas estruturais para fortalecer a produtividade e o crescimento sustentável, segundo um relatório do Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) divulgado na quinta-feira.
Em sua Perspectiva de Desenvolvimento Asiático 2017, o BAD prevê um crescimento de 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2017 e 6,2% em 2017, em comparação com o de 6,7% no ano passado.
Os esforços da China para transformar o país em uma economia mais dirigida por consumo e serviços estão em bom andamento, disse Yasuyuki Sawada, economista-chefe do BAD.
Embora sua perspectiva de crescimento se desacelere relativamente, o forte consumo, apoio fiscal para a infraestrutura e reformas estruturais para melhorar a produtividade na indústria continuarão impulsionando a economia chinesa de forma sólida, analisou.
O consumo continuará promovendo o crescimento em 2017, apoiado pelo aumento contínuo de salário e reforçado investimento governamental em saúde, educação e pensões. O crescimento industrial se desacelerá em 2017 devido ao investimento reduzido com capacidade de produção excessiva, resfriado investimento em imóveis e alto endividamento, embora a manufatura orientada pelo consumo continue tendo uma perspectiva positiva, segundo o relatório.
A inflação deve acelerar para 2,4% em 2017 e 2,8% em 2018, devido a uma demanda mais forte dos consumidores, salários altos, desregulamentação contínua dos preços, moeda chinesa mais fraca e aumento nos preços de commodities globais.
O BAD, com sede em Manila, dedica-se à redução da pobreza na Ásia e Pacífico através do crescimento econômico, crescimento ambientalmente sustentável e integração regional. Estabelecido em 1966, o BAD conta com 67 membros, incluindo 48 da região.