
Beijing, 14 abr (Xinhua) -- A China nunca buscou superávit comercial com os Estados Unidos, disse um funcionário chinês do comércio nesta quinta-feira. As duas maiores economias do mundo trabalham para aliviar a tensão e desenvolver o entendimento.
Sun Jiwen, do Ministério do Comércio, disse em uma entrevista coletiva que "a China está disposta a expandir as importações dos Estados Unidos com base na demanda doméstica."
Sun atribuiu o atual superávit comercial às diferenças na estrutura econômica, competitividade industrial e divisão do trabalho internacional.
O desequilíbrio está aliviando na medida em que os chineses de renda média geram a enorme demanda aos produtos importados, uma tendência já mostrada em ambos os dados oficiais dos Estados Unidos e da China.
O déficit comercial dos Estados Unidos com a China caiu 5,5% para cerca de US$ 347 bilhões em 2016, segundo o Departamento do Comércio dos EUA. Em fevereiro, o número mensal caiu 26%. A estatística da alfândega chinesa confirmou as mudanças.
Sun disse esperar que os Estados Unidos ajustem seus controles de exportações para criar condições para dissolver o déficit.
Embora o superávit seja registrado na balança comercial da China, o comércio bilateral gera benefícios mútuos, disse ele. Os analistas estimam que cerca de 40% do superávit comercial é gerado pelas companhias dos Estados Unidos na China.
A China se tornou o maior parceiro comercial dos Estados Unidos, enquanto o último é o segundo maior da China. O comércio bilateral ficou em US$ 520 bilhões em 2016, mais de 200 vezes em relação ao nível em 1979 quando os países estabeleceram laços diplomáticos.
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