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Paris, 18 abr (Xinhua) -- A polícia francesa impediu ataques violentos às vésperas da disputa presidencial, depois de prender dois homens radicalizados em Marselha, no sul da França, disse um promotor em Paris na terça-feira.
"Os elementos recolhidos mostram que os dois homens prepararam um ato iminente e violento em território francês, mas sem ser capazes de determinar nesta fase a data ou os alvos," disse o promotor de Paris François Molins.
Os supostos alvos do ataque ainda não foram identificados, de acordo com o promotor.
Várias armas, incluindo uma metralhadora e duas armas, além de três quilos de TATP e outros materiais de fabricação de bombas foram encontrados durante uma operação policial no apartamento alugado por dois suspeitos na cidade francesa.
Os dois franceses, Clement Baur, de 24 anos, e Mahiedine Merabet, de 30 anos, estavam na lista de vigilância da polícia para a radicalização. Eles se conheceram enquanto compartilhavam uma cela durante um período de prisão por ofensas públicas.
A bandeira do Estado e a propaganda jihadista tinham sido encontradas anteriormente na casa de Merabet durante uma operação de busca no ano passado.
Na terça-feira, o ministro do Interior francês, Matthias Fekl, disse que a polícia francesa mantém dois indivíduos "sob suspeita de planejar atos violentos na véspera da eleição presidencial," sem dar mais detalhes.
Segundo relatos locais, os principais candidatos presidenciais, Emmanuel Macron, Marine Le Pan e François Fillon foram alertados sobre o risco de um eventual ataque.
Um total de 50 mil policiais e guardas serão mobilizados durante as duas rodadas das eleições presidenciais de 23 de abril e 7 de maio, disse o ministro do interior francês.
A França permanece em estado de emergência e em alerta máximo sobre possíveis ataques terroristas. Um grupo de terroristas matou 130 pessoas em uma série de explosões e tiroteios em novembro de 2015.
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