Washington, 19 abr (Xinhua) -- A Casa Branca negou nesta quarta-feira ter enganado o público sobre o paradeiro de um porta-aviões dos EUA em direção à Península Coreana.
"O presidente disse que temos um porta-aviões indo para a península coreana", disse o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.
Em um comunicado divulgado em 9 de abril, a Marinha dos EUA anunciou que o porta-aviões de ataque USS Carl Vinson ignorou uma visita planejada para a Austrália e rumou para o norte de Cingapura.
Falando ao diário Fox Business Network, após o anúncio do Pentágono, o presidente dos EUA Donald Trump confirmou que o Estados Unidos "enviou o porta-aviões", referindo-se ao navio USS Carl Vinson.
O anúncio da marinha veio em meio à crescente tensão na península coreana como relatórios de mídia dos EUA especulando sobre um ataque preventivo dos EUA sobre a Coreia do Norte (RPDC).
Embora o anúncio não diga explicitamente que o Carl Vinson iria imediatamente ao norte em direção à Península Coreana, o Secretário de Defesa dos EUA James Mattis disse aos repórteres que o Carl Vinson estava "no seu caminho para lá."
"O navio (Carl Vinson) opera livremente para cima e para baixo no Pacífico, e ela está apenas no seu caminho até lá, porque é aí que nós pensamos que era mais prudente tê-lo neste momento," disse Mattis no dia 11 de abril.
No entanto, no sábado, quando a RPDC mostrou sua força durante as comemorações do 105º aniversário do fundador da RPDC Kim Il Sung, o navio Carl Vinson estava navegando na direção oposta, participando de um exercício conjunto com a Marinha Australiana no Oceano Índico.
De acordo com uma fotografia divulgada pela Marinha dos Estados Unidos, o Carl Vinson estava passando pelo Estreito de Sunda no sábado.