Beijing, 8 mai (Xinhua) -- A China planeja desenvolver sua indústria cultural em um pilar da economia nacional até 2020 com a melhora da estrutura industrial, fortalecimento das principais marcas e promoção do consumo, segundo um plano governamental publicado no domingo pelo Gabinete Geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e pelo Gabinete Geral do Conselho de Estado.
O 13º Plano Quinquenal (2016-2020) para o desenvolvimento e a reforma cultural estipula que o país ajudará a criar grupos empresariais culturais com competitividade essencial e alta participação no mercado.
"Diversos deles devem se esforçar para se localizar entre os melhores do mundo no setor em 2020", assinala o documento.
O governo chinês impulsionará tanto as fusões entre as empresas culturais estatais como as fusões e aquisições de propriedade mista.
Os recursos de jornais e revistas também devem ser unidos ou reorganizados e as organizações de imprensa e publicações com dificuldades financeiras e operativas de longo prazo serão fechadas ou reformadas, de acordo com o plano.
A China prometeu diminuir os limites de acesso ao capital privado no setor e manifestou que impulsionará e guiará o desenvolvimento das empresas culturais não públicas e apoiará as companhias culturais pequenas e médias e as microempresas inovadoras ou especializadas.
O país desenvolverá um novo mercado cultural baseado na internet, conforme o documento.
Também estimulará as empresas culturais estatais a utilizar o mercado de capitais para se desenvolver se as condições o permitirem, e favorecerá a securitização de ativos no setor, acrescenta.
Além disso, a China fará esforços para administrar bem os principais ativos culturais e as plataformas de intercâmbio de ações e estimulará que os ativos culturais estatais realizem transações e testem intercâmbios de séries de televisão nestas plataformas, segundo o documento.
Com o fim de fomentar o consumo cultural, serão implementados programas de teste para subvencionar a compra de produtos culturais por parte de pessoas pobres.
O país também oferecerá apoio à construção de complexos culturais e recreativos, avenidas dedicadas à arte, livrarias e pequenos teatros em cidades grandes e médias, de acordo com o plano.