Brasília, 12 mai (Xinhua) -- O Ministério da Saúde do Brasil declarou na quinta-feira que chegou ao fim o estado de emergência de saúde pública do país devido ao vírus da Zika.
A redução dos casos é atribuída ao conjunto de ações realizadas pelo governo e pela população para eliminar o mosquito Aedes aegypti . No entanto, o secretário de Vigilância Sanitária do Brasil, Adeilson Cavalcante, destacou que a luta contra o Aedes aegypti continuará.
"O fim da emergência não significa o fim da vigilância e assistência, o Ministério da Saúde e outros órgãos relevantes continuarão sua política de combater a Zika, a dengue e a Chikungunya em todos os estados e municípios," afirmou.
Até o dia 15 de abril, 7.911 casos de Zika haviam sido registrados em todo o Brasil este ano, em comparação com 170.535 casos em 2016.
Em 2017, o Brasil confirmou 230 casos de microcefalia e distúrbios nervosos associados a crianças devido à Zika, totalizando 2.653 desde novembro de 2015.
Enquanto 80% das vítimas da Zika não apresentam sintomas, a infecção pode causar febre, erupção cutânea e dores de cabeça em adultos. O maior risco é para as mulheres grávidas, uma vez que infecção pode levar à microcefalia e outras condições nos fetos, e por vezes, levando à morte.
A epidemia no Brasil, que se espalhou para outros países, também desencadeou uma corrida científica de cooperação para responder a esta emergência de saúde.