Beijing, 5 jun (Xinhua) -- Quando a cápsula do Dragão se acoplar com a Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês) em 6 de junho, dispositivos da China entrarão na ISS para o primeiro projeto da pesquisa científica do país na estação.
O projeto entre o Instituto de Tecnologia de Beijing e NanoRacks, uma empresa dos Estados Unidos, pretende investigar como o ambiente espacial afeta o DNA, disse no domingo Deng Yulin, professor em ciência de vida do instituto e chefe do projeto de pesquisa.
A pesquisa analisará a mutação de genes, um dos maiores riscos para astronautas em missões espaciais, pois eles estão expostos a dez vezes dos níveis de radiação no espaço do que na Terra, explicou.
Anteriormente, os equipamentos para experimentos espaciais eram enviados com o lançamento da nave espacial Shenzhou-8 em 2011 pela China, pelo foguete transportador de Longa Marcha-7 em 2016 e via a espaçonave cargueira chinesa Tianzhou-1 em 2017.
"A equipe de pesquisa pegou provas da mutação de genes depois do primeiro experimento via Shenzhou-8, o que comprova que o ambiente espacial pode causar mutação de DNA e mudanças biomoleculares", disse Deng.
A pesquisa a bordo da ISS continuará com o estudo para verificar se a mutação de genes tem quaisquer regras no ambiente de radiação e microgravidade no espaço, disse.