China contribui com 2,4 mil toneladas de ajuda alimentar para o Sudão do Sul

Fonte: Xinhua    07.06.2017 13h33

Juba, 7 jun (Xinhua) -- A China contribuiu na terça-feira com 2,4 mil toneladas de sorgo para o Programa Mundial de Alimentos (PMA) na assistência alimentar de emergência para o Sudão do Sul, atingido por fome.

O PMA informou que a assistência alimentar no valor de US$ 5 milhões ajudará 160 mil pessoas afetadas pela grave fome no país da África Ocidental, incluindo 30 mil crianças com menos de cinco anos.

A representante da PMA no Sudão do Sul, Joyce Luma, disse que a doação se deu no momento certo, já que o país devastado pela guerra está experimentando o pior nível de fome desde 2011, afetando mais de 90 mil pessoas em partes da antiga Unidade.

Segundo Luma, a contribuição permitirá que o PMA distribua assistência alimentar de emergência às pessoas afetadas pela severa insegurança alimentar no antigo Estado da Equatória Oriental.

"A crise de fome no país é terrível e as pessoas mais afetadas precisam de toda a ajuda que possa ser fornecida. A contribuição chinesa vai permitir-nos continuar a nossa assistência, que é uma linha de vida para milhões de pessoas no país", assinalou ela.

He Xiangdong, embaixador chinês no Sudão do Sul, disse que a deterioração da situação humanitária devido a conflitos e instabilidade no Sudão do Sul é alarmante e que a China, como um verdadeiro amigo, está pronta para apoiar o país via canais bilaterais e multilaterais.

O enviado afirmou que o governo chinês também doará mais 8 mil toneladas de arroz nos próximos meses através do governo do Sudão do Sul para aliviar a situação de fome.

"É o presente do povo chinês para nossos irmãos e irmãs no Sudão do Sul. Sentimos a dor das pessoas do Sudão do Sul e esse presente ajudará os necessitados", acrescentou.

É a segunda vez em dois anos que a China contribui para a operação de assistência alimentar do PMA no país.

O Sudão do Sul entrou em mais de três anos de conflito que gerou resultado devastador para a população.

Um acordo de paz assinado em agosto de 2015 entre os líderes rivais sob a pressão da ONU levou ao estabelecimento de um governo de unidade transicional em abril, mas foi quebrado pela luta renovada em julho de 2016.

A ONU estima que 1,5 milhão de pessoas foram forçadas a ir a países vizinhos e outras 7,5 milhões de pessoas em todo o país precisam de ajuda e proteção humanitária, e uma fome localizada foi declarada em fevereiro em partes do estado norte da Unidade.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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