Nova York, 15 jun (Xinhua) -- Mais de 30 especialistas dos principais grupos de pesquisa da China e dos Estados Unidos reuniram-se na quarta-feira em Nova York para discutir a relação econômica e comercial bilateral entre as duas maiores economias do mundo.
O Diálogo de Alto Nível sobre as Relações Estados Unidos-China, organizado em conjunto pelo Instituto de Política da Sociedade da Ásia, sediado em Nova York, e o Centro Chinês para Intercâmbios Econômicos Internacionais, foi o primeiro do tipo desde o importante encontro realizado no início de abril entre o presidente chinês Xi Jinping e seu homólogo norte-americano Donald Trump em Mar-a-Lago, Flórida.
Durante a reunião bem sucedida, que muitos acreditam ter estabelecido o curso para o atual e desenvolvimento futuro dos laços bilaterais, os dois presidentes concordaram um Plano de 100 dias para promover a cooperação econômica e comercial entre seus países, assim como dar atenção às principais preocupações um do outro. Em maio, os dois lados anunciaram uma "safra prococe" do Plano de 100 dias.
O diálogo da quarta-feira, sendo um seguimento deste ímpeto forte e positivo, concentra-se principalmente em três tópicos, incluindo "Relações Econômicas EUA-China: Novo Terreno Comum para Cooperação", "Plano de 100 dias desde Mar-a-Lago e Além", e "Relações EUA-China em Governança Econômico Global".
Citando a reunião presidencial bem sucedida, os avanços iniciais do Plano de 100 dias e a participação de uma delegação dos Estados Unidos no último mês do Fórum do Cinturão e Rota para a Cooperação Internacional em Beijing, os participantes do evento acham que as relações EUA-China estão se dirigindo a uma direção mais estável, construtiva e sustentável.
Chamando a cooperação econômica e comercial a "pedra de lastro" para o desenvolvimento das relações bilaterais, eles concordaram que as economias da China e dos Estados Unidos são altamente complementares, e que o Plano de 100 dias pode desempenar um papel importante e positivo em promover as relações econômicos e comerciais entre os dois países na nova era, especialmente no reequilíbrio do comércio bilateral.
Ao trocar pontos de vistas de forma aberta, os participantes chineses expressaram preocupações sobre as revisões rígidas da segurança nacional para as empresas chinesas que querem investir nos Estados Unidos, enquanto os norte-americanos fizeram perguntas sobre o ambiente de investimento estrangeiro na China.
O lado chinês também transferiu desejo das companhias chinesas para participar do plano ambicioso de atualização de infraestrutura dos Estados Unidos de diversas maneiras, com sua experiência rica e boa habilidade na construção de ferrovias de alta velocidade, rodovias, pontes e portos. Ao mesmo tempo, o lado dos Estados Unidos mostrou interesse em uma participação mais ampla das empresas norte-americanas na Iniciativa do Cinturão e Rota proposta pela China.
Os dois lados também tiveram discussões profundas sobre como os Estados Unidos e a China podem conduzir cooperações mais estreitas para enfrentar os desafios mundiais, e sobre reformas de governança mundial com o objetivo de introduzir ordens e regras mais justos, racionais e sustentáveis para o mundo.
Os grupos de pesquisa de mais alto nível da China participaram do diálogo, incluindo a Academia Chinesa de Ciências Sociais, o Centro de Pesquisa do Desenvolvimento do Conselho de Estado e a Academia Chinesa de Pesquisa Macroeconômica.