Os investidores chineses já gastaram 2,15 bilhões de euros na aquisição de clubes de futebol, tornando a China no maior comprador mundial.
A aquisição de ações de clubes entre 2014 e 2016, incluindo o Inter Milão (Itália), Reading (Reino Unido), Slavia Prague (República Checa) e Lyon (França), indica que os investidores chineses gastaram sete vezes mais do que entidades dos EUA, o segundo maior investidor.
Uma pesquisa feita pela Tinking-Linking, empresa de consultoria com sede em Londres, analisou investimentos efetuados em 41 países.
O investimento total realizado por investidores chineses foi maior que a soma dos restantes 40 países.
O crescimento do investimento surge no seguimento da campanha do presidente Xi Jinping, que visa tornar a China o maior interveniente do futebol mundial.
Durante o seu encontro com o presidente da FIFA, Gianni Infantino, na quarta-feira, em Beijing, Xi frisou que o melhoramento gradual do nível do futebol chinês tem um peso significativo para o desenvolvimento integral do país.
Em 2016, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma anunciou o plano nacional de fazer da China uma superpotência futebolística até 2050. Em março, a Associação Chinesa de Futebol revelou uma lista de objetivos de curto prazo, incluindo a subida da posição da China no ranking mundial do 70º lugar para o 82º; formar um milhão de jogadores jovens; introduzir o treinamento de futebol em 20 mil escolas e construir 60 mil campos de futebol até 2020.