Um voo com destino a Xiamen, na província de Fujian, foi cancelado no início desta semana depois de uma passageira ter aberto a saída de emergência do avião, alegadamente por curiosidade.
A passageira, cujo nome não foi revelado, ficará detida por 12 dias, podendo vir a enfrentar uma compensação avultada e até mesmo um processo judicial.
Uma passageira problemática é retirada de um avião.
De acordo com o Beijing News, o incidente ocorreu no voo MF8118 da Xiamen Airlines, que estava prestes a decolar do Aeroporto Internacional de Beijing.
Por volta das 11h30 (hora local), o comissário de bordo explicava as regras de segurança aos passageiros na 48ª fila, ao lado da saída de emergência, quando uma passageira da 49ª fila alcançou o puxador sem permissão.
O rampa de evacuação da ala esquerda do avião foi então acionada, resultando no cancelamento do voo e obrigando à transferência para outros voos dos restantes 113 passageiros a bordo.
Um membro da equipa da companhia aérea disse ao jornal que a passageira disse que só queria saber o que aconteceria se ela tocasse no "puxador proibido".
A falta de conduta custou à companhia aérea pelo menos 100,000 Yuan (14,701 dólares) em custos de verificação, reparação, instalação, e transferência de passageiros, estando as perdas diretas e indiretas ainda em avaliação.
A passageira também poderá ter de pagar as taxas, nos termos do Regulamento de Segurança da Aviação Civil da China, onde está definido que: "roubar, destruir ou mover equipamentos de sobrevivência de uma aeronave não é permitido; Não é permitida a interrupção da segurança e da ordem de uma aeronave (...) qualquer pessoa que viole os regulamentos deve ser sujeita ao pagamento dos custos implicados".
Este não é o primeiro caso na China. Em 2016, um passageiro que abriu a saída de emergência foi condenado ao pagamento de prejuízos de 34 mil yuans à companhia, e em 2015, um outro passageiro teve que custear as despesas do incidente, no valor de 35 mil yuans.