Beijing, 20 jun (Xinhua) -- A China revelou na segunda-feira uma série de livros históricos sobre as atrocidades das forças japonesas, por ocasião da aproximação do 80º aniversário do "Incidente de 7 de Julho" de 1937.
Os 51 livros coletam dados como telegramas e documentos secretos do exército japonês e do governo na época.
O comitê editorial selecionou, categorizou e copiou mais de 20 mil páginas relacionadas com o "Incidente de 7 de Julho" e a invasão, segundo Tang Zhongnan da Academia Chinesa de Ciências Sociais.
Os livros são uma série de confissões sobre o militarismo do Japão e "provas firmes" da invasão criminosa do Japão, comentou o Museu da Guerra do Povo Chinês Contra Invasão Japonesa.
O museu organizou a publicação para celebrar o 80º aniversário da resistência nacional contra a invasão japonesa.
A China foi a primeira nação a combater as forças fascistas. A luta começou em 18 de setembro de 1931, quando as tropas japonesas começaram sua invasão ao nordeste da China, que foi intensificada com a invasão plena dos japoneses depois que um importante ponto de acesso a Beijing, a Ponte Lugou, conhecida como Ponte Marco Polo, foi atacada pelas tropas japonesas em 7 de julho de 1937.