Dalian, 29 jun (Xinhua) -- O premiê chinês, Li Keqiang, disse na quarta-feira que a China ajudou a reduzir a capacidade excessiva, contribuindo para um movimento mais amplo da comunidade internacional.
O excesso de capacidade em algumas indústrias é o resultado da flexibilização quantitativa após a crise financeira global e precisa ser tratado por esforços concertados, disse.
Ele fez o comentário ao se encontrar com líderes empresariais mundiais durante a Reunião Anual dos Novos Campeões 2017, também chamado de Fórum Davos de Verão, na cidade costeira de Dalian, nordeste do país.
A China eliminou mais de 65 milhões de toneladas de capacidade de produção de aço e mais de 290 milhões de toneladas de carvão no ano passado, superando as metas anuais do governo. O país "não evitou responsabilidades, mas tomou a iniciativa" no corte de capacidade excessiva, enfatizou.
Este ano, a China pretende reduzir a capacidade de produção de aço em cerca de 50 milhões de toneladas e a de carvão em pelo menos 150 milhões de toneladas.
A redução de capacidade faz parte da reforma estrutural do lado da oferta no país, que faz parte dos esforços para melhorar a economia, disse o premiê.
Além de reduzir o excesso de capacidade, a China rebaixou os limites de acesso ao mercado e reduziu os impostos e taxas para as empresas, observou.
Graças a essas medidas, o número de empresas na China dobrou nos últimos quatro anos para 27 milhões, com novas tecnologias e novos tipos de negócios emergentes, de acordo com o premiê.
Estabelecido pelo Fórum Econômico Mundial em 2007, o Davos de Verão é realizado anualmente na China, alternando entre as cidades portuárias de Dalian e Tianjin.
De terça a quinta-feira, cerca de 1,5 mil políticos, funcionários do governo, empresários, estudiosos e representantes de mídia de mais de 90 países e regiões discutirão temas como crescimento inclusivo e a nova revolução industrial no fórum de verão.