Beijing, 30 jun (Xinhua) -- O mais recente relatório feito por uma agência da União Europeia (UE) que acusa a China de ser um principal produtor de produtos falsificados é irresponsável, disse nesta quinta-feira o Ministério do Comércio (MC).
Em 2015, a parte continental da China e Hong Kong "foram a proveniência de 86% da falsificação mundial e US$ 396,5 bilhões em bens falsificados", disse o relatório de 74 páginas, da agência de polícia da Europa e Escritório de Propriedade de Inteligência da UE.
A autenticidade e a objetividade dos dados usados no relatório têm que ser examinadas mais, disse Sun Jiwen, porta-voz do MC.
A violação e a falsificação são desafios mundiais devido a fatores de mercado e supervisão e precisam de esforços e cooperação comuns da comunidade internacional, disse Sun, acrescentando que a China vem melhorando a governança nesses assuntos e fortalecendo a supervisão sobre exportações e importações.
Uma campanha nacional visando a qualidade dos produtos chineses exportados foi lançada em 2015. As autoridades alfandegárias do país lidaram com mais de 4,6 mil casos de violação de produtos de exportação nos primeiros quatro meses desse ano.
A China promoverá esforços para lidar com violações e falsificação, especialmente para produtos exportados, e melhorará a cooperação transfronteiriça em aplicação da lei assim como a supervisão diária de principais feiras e centros de distribuição de commodities, acrescentou.