Beijing, 7 jul (Xinhua) -- As cidades da primeira linha da China como Beijing, Shanghai e Guangzhou estão impulsionando a abertura da indústria de serviços, planejando reduzir mais as restrições do setor.
Beijing expandirá áreas piloto de indústrias do serviço moderno ao longo dos próximos cinco anos. As autoridades locais continuarão a eliminar restrições de investimento em finanças, alta tecnologia, informações, criatividade cultural e serviços comerciais, e transformar companhias de indústria tradicional através de tecnologias ecológicas e de inteligência, segundo o governo local.
Shanghai, metrópole no leste do país, aliviará as restrições de investimento nos serviços profissionais e setores da manufatura avançada, incluindo finanças, telecomunicação, internet, cultura e transporte marítimo, segundo as diretrizes da governo municipal sobre a construção de uma economia aberta.
Uma semana atrás, a Zona de Livre Comércio de Shanghai adotou a primeira lista negativa do país para investimento nos serviços financeiros. O modelo de lista negativa é basicamente um catálogo de setores em que o investimento estrangeiro é restringido. Para todos os itens não incluídos na lista, os investidores estrangeiros têm acesso igual a seus homólogos chineses.
No sul da China, a cidade de Guangzhou também introduziu planos para incentivar a cooperação regional no setor de serviços. A cidade pretende aproveitar a Iniciativa do Cinturão e Rota e defender o livre comércio nas regiões do sul do país.
Os dados de investimento demonstram a atração da China para as empresas estrangeiras. O investimento direto estrangeiro na parte continental da China manteve um aumento firme de 4,1% em termos anuais em 2016, com fortes investimentos no setor de serviços.
O setor de serviços respondeu por mais que uma metade da economia chinesa no ano passado. Os dados oficiais mostram que o setor de serviços começou a tomar uma maior proporção no PIB em comparação com a indústria secundária em 60% das regiões do nível provincial.
Graças às atualizações estruturais, que aliviaram as pressões para baixo a longo prazo, o crescimento econômico da China foi firme nos primeiros cinco meses, confirmando o fato de que o atual modelo de transformação oferece novos ímpetos para a segunda maior economia do mundo.