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Comentário: Índia deve entender que fronteira é questão fundamental

Fonte: Xinhua    11.07.2017 15h38

Beijing, 11 jul (Xinhua) -- A transgressão militar da Índia ao território chinês é uma rude violação à soberania da China, que deve ser retificada imediatamente e incondicionalmente.

Desde que os soldados indianos cruzaram a fronteira China-Índia no território chinês e obstruíram o trabalho de uma estrada na área de Doklam em junho, a China apresentou uma série de protestos exigindo que a Índia retire suas tropas imediatamente.

Porém, Nova Déli vê, tanto o incidente como suas ações, de uma maneira bastante diferente.

Para instalar ilegalmente suas tropas em solo chinês pelo maior tempo possível e cumprir sua missão, a Índia primeiramente disse que sua fronteira havia sido invadida pela China. Depois de perceber que sua própria falsa alegação foi ridícula, mudou o tom sobre suas ações em nome da "proteção" do Butão.

A Índia, que considera o Butão como um "aliado", disse que interveio por seu vizinho, mas as entrelinhas é que o gigante asiático quer manter e expandir a hegemonia regional.

A área de Doklam foi reconhecida como território soberano chinês com um histórico e base legal claras, por isso não há qualquer razão para uma incursão da Índia.

Se o lado indiano não pode cumprir com o acordo alcançado há muito tempo e corrige seus erros de maneira oportuna, como ele pode ganhar a confiança de seus outros vizinhos, incluindo o Butão?

Descobrir o paternalismo regional é ainda refutável, a Índia até tenta recorrer a presunções e acusações infundadas de que a construção chinesa da estrada perto da fronteira comum teria sérias implicações de segurança.

A China tem todo o direito de construir a estrada dentro de seu território soberano. Nos últimos anos é na realidade a Índia que tem agido furtivamente na seção de Sikkim da fronteira China-Índia.

Blefando sobre um potencial confronto que pode ser semelhante ao de 55 anos atrás, quando o exército militar da Índia sofreu uma derrota amarga, o ministro da Defesa Nacional da índia, Arun Jaitley, disse que "a Índia em 2017 é diferente da Índia em 1962", implicando uma melhoria da força militar e uma inflada agressividade do país.

Por outro lado, Jaitley não pode ignorar a postura inabalável e consistente da China ao longo das últimas cinco décadas e sua convicção firme na justiça internacional de que nenhum país pode procurar sua segurança às custas de soberania de um outro país.

A retirada de tropas indianas de Doklam é uma pré-condição para a paz bilateral, e a China tomará todas as medidas necessárias para garantir sua integridade territorial.

A Índia deve retificar seus erros e mostrar a sinceridade para evitar uma situação mais séria criando consequências mais significativas.

O país deve estar totalmente ciente do consenso jurídico apoiado por todos os membros da comunidade internacional, que respeita a linha fronteiriça como ponto principal para se ter uma paz sustentável.

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