As autoridades para o turismo do Quênia prometeram atrair mais turistas chineses ao país, após uma visita de Jack Ma, CEO do gigante do comércio eletrônico chinês, Alibaba.
O Conselho de Turismo do Quênia (CTQ) disse que as autoridades do turismo do país cunharam a visita do bilionário chinês como um forte impulso e patrocínio para as suas campanhas, cujo propósito é atrair visitantes chineses ao país africano.
A chefe executiva do CQT, Betty Raider, disse em um comunicado emitido em Nairobi que a China, agora listada no top 10 de mercados de turismo do país, tem agora potencial para um maior crescimento.
Radier fez notar que o CQT irá investir mais recursos em iniciativas estratégicas de marketing, direcionadas à atração de segmentos de consumidores com maior poder de compra.
“Até ao final de abril deste ano, recebemos 14,029 visitantes chineses, comparados com os 10,407 registrados no mesmo período do ano passado, um aumento de 34,8%”, disse Raider.
No ano passado, o mercado contabilizou 47,860 chegadas. Em 2015, o número havia sido de 29,790, indicando um crescimento de 60,7%, disse.
Radier disse que as viagens familiares, resultantes da isenção de vistos para menores de 16 anos, é um dos fatores que mais contribuíram para o crescimento do mercado.
A visita de Jack Ma coincidiu com o lançamento da plataforma de treinamento online para agentes de viagens na China, emitida pelo CTQ, visando a publicitação do país africano entre potenciais viajantes chineses.
A instituição de marketing planeja também produzir um vídeo promocional, especificamente endereçado ao mercado chinês.
Eric Zhi, diretor geral da agência de viagens Joy Way, garantiu que um pacote de viagens, incluindo um safari para crianças, está já em fase de planejamento, em parceria com a Kenya Airways, de modo a garantir que mais famílias rumem ao país.
Jack Ma afirmou prever um futuro auspicioso para o continente africano e reiterou a importância em manter a aposta na tecnologia. Para o magnata, a tecnologia marca a terceira fase do ciclo de desenvolvimento do mundo de negócios. Esta fase, defende, é assinalada pela substituição do trabalho humano pela via da inovação.
