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Um conjunto de fotografias onde são visíveis mensagens em línguas estrangeiras cravadas na Grande Muralha da China, principalmente na seção Badaling, estão a circular online. As imagens geraram a discussão entre os internautas, nomeadamente através da ira do público chinês, com a população a pedir o estabelecimento de sinalização para proibir a prática.
As fotografias partilhadas no Weibo, um website semelhante ao Twitter, mostram várias mensagens em coreano e inglês, assim como caracteres chineses rabiscados nos blocos da Muralha.
Apesar desta prática não ser uma novidade nas secções Badaling e Mutianyu, principalmente para os visitantes chineses, este comportamento atraiu também a atenção dos turistas estrangeiros, incluindo Bobby Brown, jogador da NBA, que gravou o seu nome e número na Muralha em outubro de 2016.
Os internautas criticaram tal comportamento, caracterizando-o como “mal-educado e pouco civilizado”, sugerindo que “sanções severas deveriam ser aplicadas”.
Um funcionário da área turística da secção Badaling informou que existem mais de 100 patrulhas na Grande Muralha para prevenir comportamentos prejudiciais. Contudo, os agentes têm dificuldade em controlar toda a gente devido à grande afluência de turistas.
“Os turistas podem apresentar queixa sobre este comportamento junto dos funcionários da Grande Muralha ou contactar a polícia”, afirmou o funcionário.
A China listou a seção Badaling da Grande Muralha no primeiro grupo de conservação do patrimônio nacional em 1961. O Conselho de Estado aprovou a área turística em 1982, tendo posteriormente sido inscrita na lista do patrimônio mundial pela UNESCO, em 1987.
A China tem estipulada a “Lei para a Proteção de Relíquias Culturais”, mas não detalha as penalidades exercidas por quem pratica este comportamento. O governo municipal de Beijing publicou um regulamento sobre a proteção da Grande Muralha em 2003, segundo o qual as pessoas que vandalizam o monumento podem ser multadas em 200 a 500 yuans (29,9 a 74,7 dólares).
Os internautas afirmam que, em comparação com as punições em outros países, as penalidades na China são muito leves. No Egito, as pessoas que danificam relíquias culturais podem ser multadas em 100.000 dólares e até mesmo sentenciadas a prisão perpétua, revelou o website de notícias chinanews.com
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