Na China, mais de 40 mil operações haviam já sido realizadas por robôs até fevereiro de 2017, depois do primeiro robô especializado ter sido importado para a China em 2006, de acordo com o Centro de Treinamento Internacional de Robôs Cirúrgicos Da Vinci e do Hospital Changhai, com sede em Shanghai.
Wang Gongxian, vice-diretor do Primeiro Hospital Filiado à Universidade de Nanchang, afirmou que o braço robótico com pinças cirúrgicas pode rodar livremente por 540 graus, sendo mais flexível que os braços humanos.
Wang acrescentou que o trauma causado em operações realizadas por robôs cirúrgicos pode ser menor e o tratamento mais preciso, em comparação com operações tradicionais.
Os braços robóticos foram desenhados em conformidade com as funções desempenhadas por mãos humanas. “Ao contrário do ser humano, os robôs não tremem”, disse Ou Yongsheng, um pesquisador do Instituto de Tecnologia Avançada de Tianjin, subordinado à Academia Chinesa de Ciências.
Além disso, os robôs podem cessar imediatamente de trabalhar, em caso de emergências, tais como uma voltagem instável ou falha de energia.
De acordo com os regulamentos da cirurgia robótica, o cirurgião, assistentes e enfermeiras, todos devem obter qualificações mediante a passagem de um exame antes de realizar uma cirurgia, por forma a garantir a qualidade das operações.