WASHINGTON, 9 de out (Diário do Povo Online) – A China e os EUA prometeram reforçar a cooperação em questões de tráfico de drogas, segurança cibernética, e extradição de fugitivos, durante o primeiro Diálogo de Aplicação da Lei e Segurança Cibernética realizado na semana passada em Washington.
A reunião de um dia, realizada na quarta-feira (4), foi co-presidida pelo Conselheiro de Estado chinês, Guo Shengkun, e pela Procuradora-Geral dos EUA e secretária interina de Segurança Interna, Elaine Duke.
Durante a reunião, as duas partes concordaram em se comprometer com o respeito mútuo, equidade, franqueza e pragmatismo, aproveitar o mecanismo de diálogo e fortalecer ainda mais a comunicação bilateral e cooperação em aplicação da lei e segurança cibernética.
Guo, também ministro de segurança pública da China, apelou a que as duas partes se focalizem na cooperação e lidem com as suas diferenças, a fim de tornar a colaboração bilateral em um novo destaque nos laços China-EUA, unindo esforços na promoção da governança global de segurança e do estabelecimento de uma comunidade universal e segura de destino comum para a humanidade.
Em uma declaração, publicada na sexta-feira, sobre os resultados frutíferos da reunião, ambas as partes expressaram a sua intenção em fortalecer a cooperação em controlo de narcóticos, concordando em continuar a implementação dos consensos obtidos em 2015 pelos presidentes dos dois países sobre a colaboração bilateral em segurança cibernética.
A China e os EUA acordaram ainda o desenvolvimento de um processo consistente de verificação de identidade dos imigrantes ilegais em tempo hábil.
As duas partes querem também aproveitar o mecanismo de linha direta estabelecido para lidar com crime cibernético urgente e assuntos de proteção de rede, comunicando prontamente aos níveis de forças de trabalho e liderança.
A reunião é um dos quatro mecanismos de comunicação de alto nível estabelecidos durante o encontro de Mar-a-Lago em abril entre o presidente chinês Xi Jinping e o seu homólogo norte-americano Donald Trump.