Por Liu Junguo, Diário do Povo

“A China vai oferecer ao Afeganistão assistência alimentar urgente no valor de um milhão de dólares, através do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA/ONU),” anunciou o embaixador chinês em Cabul, Yao Jing, no dia 16 de outubro.

Este trata-se de mais um gesto da diplomacia chinesa. No decorrer dos últimos anos, a China tem-se dedicado a auxiliar os países em desenvolvimento, especialmente os países menos desenvolvidos, visando diminuir a diferença entre norte e sul.

Num mundo de complexidade geopolítica e mudanças, a China participa ativamente na governança global e promove a construção da comunidade do destino comum, tendo assumido um papel significativo.

Na abertura do 19º Congresso Nacional do Partido Comunista, Xi Jinping apontou que “nenhum país pode resolver sozinho os diversos desafios enfrentados pela humanidade, nem pode recuar para o confinamento em uma ‘ilha isolada’”.

De acordo com Xi, a China tem desenvolvido ativamente a pareceria global, aumentando os pontos de convergência de interesses de outros países e promove a coordenação e a cooperação com os grandes países, visando estabelecer uma estrutura de relações entre grandes países, estável e com desenvolvimento equilibrado.

“Vamos aprofundar as relações com os países vizinhos conforme o conceito de fraternidade, sinceridade, reciprocidade e inclusão, assim como o princípio de tratar os vizinhos como amigos e parceiros, reforçar a união e a cooperação com os países em desenvolvimento com base em valores corretos de justiça e de benefício, e no conceito de sinceridade, efetividade, fraternidade e honestidade”, afirmou.

Xi defendeu que, seja qual for o grau de seu desenvolvimento, a China não buscará a hegemonia nem o expansionismo.