O primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev elogiou nesta terça-feira as relações sino-russas, prometendo continua a fortalecer a cooperação com o país asiático.
“Nos últimos cinco anos, as relações entre a China e a Rússia foram melhoradas de forma significativa e atingiram um alto nível histórico. As relações bilaterais não serão afetadas pela próxima eleição presidencial em 2018 e continuarão a desenvolver-se e a prosperar,” reforçou Medvedev durante uma transmissão ao vivo organizada pelo Diário do Povo Online.
De acordo com Medvedev, a China concretizou façanhas grandiosas e tem sido um bom modelo para a Rússia. Até 2050, é esperado que a China se torne uma potência próspera e moderna, referiu o primeiro-ministro, acrescentando que a Rússia irá lançar mais políticas favoráveis para atrair mais investimento chinês.
Até agosto, o volume do comércio entre os dois países registrou um aumento de 35% conforme os dados da Rússia, um ritmo satisfatório que considera significar a criação de mais trabalhos e a expansão de produtos e serviços. Medvedev apontou que a Rússia irá estimular a logística, o comércio online, bem como a indústria de alta tecnologia.
O primeiro-ministro apontou que a Rússia abraça o investimento chinês em petróleo, gás, agricultura, habitação, e mais setores no Oriente Extremo e outras regiões do país.
Ao mesmo tempo, a Rússia continua a facilitar o tramite de visto na base da política corrente, como por exemplo, o acesso de visto livre para um grupo turista de 3 pessoas, em vez do grupo de pelo menos 5 pessoas, assinalou Medvedev.
Em 2016, a Rússia recebeu 1,2 milhões de turistas chineses, enquanto no primeiro semestre de 2017, o número aumentou em 20%.
O primeiro-ministro russo também congratulou o encerramento bem-sucedido do 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, acrescentando que o congresso dita o futuro da China.
“Prestamos muita atenção ao progresso e resultados do Congresso. Todas as resoluções aprovadas têm significância estratégica e podem fortalecer a coerência social da China, ” disse Medvedev.