Beijing, 13 nov (Xinhua) -- O discurso principal do presidente chinês Xi Jinping na 25ª Reunião dos Líderes Econômicos da APEC no Vietnã definiu os modos pragmáticos com que o ambiente econômico na Ásia-Pacífico pode ser melhorado --por meio da promoção da globalização econômica, fomento de uma economia aberta, e promoção da liberalização do comércio e investimento.
Sua ênfase na importância de uma economia aberta, desenvolvimento impulsionado pela inovação, conectividade e desenvolvimento inclusivo mostra a visão da China sobre a governança econômica mundial e o compromisso ao desenvolvimento comum. Também mostra o papel responsável que a China assumiu nos assuntos internacionais, contribuindo com a sabedoria chinesa para o desenvolvimento mundial.
Em um momento em que alguns países estão se retrocedendo na globalização econômica, a China cumpriu com sua responsabilidade procurando a tendência irreversível.
Desde a Reunião da APEC em 2016 em Lima até o Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos no início deste ano, a China tomou cada oportunidade para expressar seu apoio firme à globalização e à liberalização e a facilitação do comércio e investimento.
No FEM, Xi sublinhou a necessidade de "nadar no oceano" do mercado mundial e se adaptar à globalização.
Em 2014, a reunião da APEC de Beijing endossou o "Roteiro de Beijing para a Contribuição da APEC para a Realização da Área de Livre Comércio da Ásia-Pacífico", traduzindo a visão em realidade.
"Nós devemos apoiar o multilateralismo, buscar o crescimento compartilhado por consulta e colaboração, criar parcerias mais estreitas e construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade", reiterou Xi no Vietnã.
Ele pediu por uma economia aberta da Ásia-Pacífico, promovendo a liberalização e a facilitação do comércio e investimento, e tornando a globalização econômica mais aberta, inclusiva e equilibrada para beneficiar países e povos diferentes.
A China também cumpriu com sua responsabilidade se adaptando a novas situações com iniciativa e promovendo a reforma estrutural para o progresso.
Como a segunda maior economia do mundo, a China tem tomado passos proativos nos últimos cinco anos para se adaptar à nova normalidade de sua economia e aprofundou a reforma estrutural no lado da oferta.
Como resultado, a economia chinesa manteve sólido desempenho, em direção a um desenvolvimento com melhor qualidade, mais eficiente, mais justo e mais sustentável.
Nos últimos quatro anos, a economia da China cresceu anualmente 7,2% em média, contribuindo com mais de 30% do crescimento mundial.
A China também cumpriu com sua responsabilidade oferecendo soluções viáveis e efetivas para os problemas espinhosos que a economia mundial enfrenta.
A economia mundial enfrenta mudanças profundas nos motores de crescimento, no modelo de crescimento, na globalização econômica e no sistema da governança econômica mundial. A construção e a interconectividade da infraestrutura são importantes fatores para sustentar o crescimento.
Para melhorar a conectividade, a China propôs a Iniciativa do Cinturão e Rota, incluindo o Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século 21. Eles promoverão a construção da infraestrutura e a conectividade entre os países ao longo das rotas e fortalecerão sua coordenação em políticas econômicas.
A iniciativa também é um ponto de convergência das diferentes estratégias de desenvolvimento, impulsionando o desenvolvimento interconectado para alcançar a prosperidade comum.
Embora o plano seja apresentado pela China, a iniciativa pertence ao mundo. Embora arraigada na história, é orientada em direção ao futuro.
Último mas não menos importante, a China vem buscando o compartilhamento dos benefícios do desenvolvimento no mundo todo. O pedido para aprofundar a integração econômica regional, desenvolver um mercado aberto e inclusivo e fortalecer o laço de interesses compartilhados confirmou isso.