O navio hospital da China, Arco da Paz, concluiu a sua missão humanitária de 8 dias em Moçambique na terça-feira, garantindo consultas e tratamento gratuito a quase 10,000 pessoas no país africano.
Arco da Paz abandona o porto de Maputo, após concluir a sua missão humanitária em Moçambique, a 14 de novembro de 2017.
Um total de 44 cirurgias foram levadas a cabo a bordo do navio e mais de 4,000 pessoas receberam exames auxiliares, segundo Guan Bailin, o comandante do grupo de operações do navio, antes da partida.
“Toda a equipa tem trabalhado no total das suas capacidades e o número de pessoas a receber tratamento médico no navio em um único dia atingiu as 1,796, o que é um novo recorde”, disse Guan.
Os oficiais civis e militares de Moçambique elogiaram a missão e o altruísmo da equipa para com os habitantes locais.
“A visita do Arco da Paz é significativa e é como um ícone nacional que irá aprofundar a relação entre Moçambique e a China, bem como a cooperação entre as duas forças armadas”, disse o vice-ministro da Defesa Nacional, Patrício José.
A ministra da Saúde, Nazira Abdula, disse estar profundamente impressionada com o equipamento avançado e com as capacidades médicas da equipe quando visitou o navio e os pacientes a bordo, na segunda-feira.
“Em nome do nosso governo e seu povo, agradeço à equipe do Arco da Paz por trazer os serviços médicos até nós”, afirmou a ministra.
David Simango, presidente da câmara municipal de Maputo, disse a Guan na última sexta-feira que a visita ao navio era “uma feliz coincidência” e “o melhor presente” quando a cidade assinalou o 130º aniversário naquele dia.
Antes de Moçambique, o navio visitou o Djibouti, Gabão, Serra Leoa, República do Congo e Angola.
A próxima paragem será a Tanzânia.