Nova York, 22 nov (Xinhua) -- Uma relação estável entre a China e os Estados Unidos fomentou a inovação tecnológica no passado e um relacionamento bilateral saudável na nova época continuará a abastecer o crescimento tecnológico mundial e a beneficiar as pessoas do mundo, disseram líderes empresariais dos Estados Unidos na segunda-feira.

"É simplesmente impossível imaginar um futuro brilhante para nosso planeta que não seja fundado sobre uma relação saudável entre a China e os Estados Unidos", disse Brad Smith, presidente da Microsoft Corporation.

Em um discurso pré-gravado apresentado no anual Gala Dinner realizado segunda-feira à noite pelo Comitê Nacional sobre as Relações EUA-China (NCUSCR), Smith relembrou o desenvolvimento tecnológico da Microsoft no mercado chinês depois que a companhia lançou a Microsoft Research Asia em Beijing em 1998.

"Graças aos talentos chineses e o espírito inovador do seu país, esse centro de pesquisa de classe mundial impulsionou constantemente os limites da computação", disse Smith.

O centro de pesquisa produziu tecnologias pioneiras que incentivaram a estratégia de longo prazo da Microsoft e sua visão para o futuro, disse.

Depois da visita do presidente chinês Xi Jinping à Microsoft em Seattle em 2015, a companhia aprofundou sua colaboração com o governo chinês em diferentes níveis, e com parceiros comerciais e acadêmicos, acrescentou.

Concordando com Smith, Paul Jacobs, presidente executivo e presidente do conselho da gigante de chips Qualcomm Incorported, disse que as empresas chinesas são parceiros muito valorizados da Qualcomm há muito tempo e que as colaborações e atividades recíprocas se estendem a mais de duas décadas.

Desde sua entrada no mercado chinês, a Qualcomm contribuiu para o desenvolvimento da China em áreas como fabricação de dispositivos, fornecimento de equipamentos, desenvolvimento de software e foundries de chipset, disse Jacobs.

Ao longo dos anos, a companhia fomentou as relações de longo prazo com os principais fabricantes de smartphone da China, incluindo Xiaomi, Vivo e OPPO.

Com um acordo de negócios no valor de US$ 12 bilhões fechado durante a visita de Estado do presidente dos Estados Unidos Donald Trump a Beijing no início deste mês, a companhia espera consolidar a cooperação com as três companhias chinesas para ajudar a promover seus esforços de expansão mundial.

Durante a visita de Trump à China, os dois países assinaram acordos no valor de US$ 253,5 bilhões, incluindo 34 acordos de cooperação e cartas de intenção.

Olhando para o futuro, a Qualcomm vê uma oportunidade absolutamente tremenda para trabalhar com seus parceiros na China para estabelecer o futuro da Internet das Coisas, disse Jacobs.

"Nós estabelecemos diversas joint-ventures e laboratórios de inovação na China para acelerar estas oportunidades para que beneficiem as indústrias e companhias na China e no mundo", disse.

Stephen A. Orlins, presidente do NCUSCR, está bastante otimista em relação ao futuro do relacionamento bilateral.

Ele espera ver os investimento e tecnologia chineses ajudando a melhorar a ferrovia do país de forma que uma viagem de Nova York para Baltimore leve menos de 40 minutos.

"O investimento seria um exemplo brilhante de como o investimento chinês pode melhorar materialmente a qualidade de vida para milhões de norte-americanos, inclusive a minha", disse Orlins.