Beijing, 27 nov (Xinhua) -- As principais empresas industriais da China registraram um crescimento mais forte nos lucros nos primeiros dez meses do ano, mostraram os dados oficiais divulgados na segunda-feira.
De janeiro a outubro, as empresas industriais com receita anual superior a 20 milhões de yuans (cerca de US$ 3,03 milhões) registraram um lucro total de 6,25 trilhões de yuans, 23,3% a mais em relação ao mesmo período em 2016, disse o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) em um comunicado.
A taxa de crescimento ficou mais rápida em relação aos 22,8% nos primeiros trimestres. Em outubro, os lucros das principais empresas industriais aumentaram 25,1% em termos anuais, desacelerando-se dos 27,7% em setembro.
Nos primeiros dez meses, entre as 41 indústrias pesquisadas, 38 registraram alta no lucro em termos anuais.
Empresas de manufatura de alta tecnologia e de indústrias emergentes estratégicas registraram crescimentos mais rápidos nos lucros entre janeiro e outubro. Os lucros de setores de manufatura de equipamentos avançados e de materiais novos subiram 29,3% e 29%, respectivamente, de acordo com o DNE.
Ao mesmo tempo, as indústrias como carvão, aço, produtos químicos e petróleo também registraram bom desempenho.
No período janeiro-outubro, os novos lucros combinados dos setores de mineração e lavagem de carvão, fusão e laminação de metais ferrosos, manufatura de matérias primas químicas e produtos químicos, assim como exploração de petróleo e gás natural, responderam por 51,2% do aumento total dos lucros.
"Enquanto lucros industriais mantiveram um crescimento relativamente rápido, melhoras foram feitas na eficiência e lucratividade das empresas", disse o estatístico do DNE, He Ping.
Nos primeiros dez meses, os custos por cada 100 yuans de receita das empresas industriais caíram 0,26 yuan anualmente, enquanto a despesa por cada 100 yuans de receita também diminuiu 0,25 yuan, de acordo com He.
Ele indicou que a razão de alavancagem, que mede riscos financeiros, também diminuiu com esforços governamentais. Até o final de outubro, a relação dívida/ativos das empresas caiu 0,5 ponto percentual em termos anuais para ficar em 55,7%.