Beijing, 22 dez (Xinhua) -- As autoridades centrais da China pediram pelo melhoramento dos intercâmbios pessoais com países estrangeiros, segundo uma diretriz divulgada na quinta-feira.

O documento, emitido pelos escritórios gerais do Comitê Central do Partido Comunista da China e do Conselho de Estado, disse que o desenvolvimento de intercâmbios pessoais promoveu a aprendizagem recíproca entre civilizações.

Para intensificar os intercâmbios pessoais, a China deve aderir aos princípios de igualdade, benefício mútuo, abertura, inclusividade, multilateralismo, tomar iniciativa, reforma e inovação, e ser orientada pelo povo.

A diretriz também pediu uma implementação plena da diplomacia de chefes de Estado, diplomacia de cúpulas e intercâmbios pessoais de alto nível, de modo a atrair mais países para participar dos programas de troca.

Apontou que o conteúdo dos intercâmbios pessoais deve ser enriquecido e extendido, e o país deve apoiar os programas de troca em termos de patrimônio cultural intangível, incluindo a língua chinesa, a medicina tradicional chinesa, as artes marciais e os festivais e costumes chineses.

Também é importante incentivar o desenvolvimento dos programas de estudo no exterior e das escolas operadas cooperativamente pela China e os países estrangeiros, assim como a cooperação e a inovação entre as faculdades, universidades e instituoções de pesquisa científica chineses-estrangeiras.

Os intercâmbios de relíquias culturais, artes, livros, filmes, música e eventos esportivos também devem ser impulsionados, de acordo com a diretriz.

Os chineses utramarinos e os estudantes chineses no exterior, bem como aqueles que trabalham para as empresas chinesas no exterior, devem ser encorajados a participar dos programas de intercâmbios pessoais.

A diretriz pediu pela promoção da língua chinesa e o apoio para mais países a incluir o chinês em seus sistemas de educação.

Promete compartilhar a experiência chinesa em relação ao alívio da pobreza, educação e ao setor de saúde com a comunidade internacional e reforçar a assistência aos países em desenvolvimento.