Beijing, 8 jan (Xinhua) -- Um total de 159,1 mil pessoas foi punido em 2017 por violar o código de conduta do Partido e corrupção na China, segundo o mais alto órgão anticorrupção do Partido Comunista da China (PCCh).

Elas estiveram envolvidas em 122,1 mil casos, dos quais 48,7 mil eram relacionados com o trabalho de alívio da pobreza, disse a Comissão Central de Inspeção Disciplinar do PCCh (CCID).

Cerca de 61 mil funcionários foram punidos de janeiro a novembro por violar o código de austeridade de oito pontos do Partido em 43,4 mil casos.

A fim de ter um efeito dissuasor, a CCID também divulgou no ano passado 670 casos de violação ao código de conduta do Partido e corrupção, com base nos relatórios das comissões disciplinares locais do Partido.

Uma recente pesquisa de opinião pública mostrou que 93,9% dos pesquisados em 2017 estavam satisfeitos com o trabalho anticorrupção do Partido, ante 75% em 2012.

Além disso, desde o começo de 2017, 1,3 mil fugitivos retornaram à China, incluindo 347 membros do Partido e funcionários do Estado, assim como 14 que estavam na lista de 100 suspeitos de corrupção, o "alerta vermelho".

Ao redor de 980 milhões de yuans (US$ 151 milhões) em dinheiro ilícito foram recuperados no processo.

A China também realizou mais de 50 consultas com departamentos de aplicação da lei estrangeiros em 2017 sobre importantes casos envolvendo fugitivos e dinheiro ilícito, segundo a CCID.

Pelo menos 18 funcionários administrados pelo governo central foram investigados e quase 40 outros, punidos desde 2017, disse.

Em 2017, as organizações do Partido em 29 universidades administradas pelo governo central foram inspecionadas, 4 regiões provinciais foram revistoriadas e 4 instituições receberam inspeções flexíveis, disse.