"Os laços bilaterais China-Japão experimentaram uma viagem extraordinária nos últimos 40 anos", disse Wang, pedindo que as duas partes se "mantenham fiéis a suas aspirações originais, aprendam das experiências e promovam o constante desenvolvimento das relações".
Os dois países devem construir uma confiança política mútua, assinalou Wang.
O chanceler também pediu que a parte japonesa trate a China como um parceiro em vez de um rival, e trate o desenvolvimento da China como uma oportunidade em vez de uma ameaça.
Além disso, ele pediu que o Japão cumpra com seus compromissos, trate o assunto de Taiwan com base no princípio de Uma Só China e respeite a soberania e os direitos de segurança da China relacionados ao Tibet e Xinjiang.
Desde que se normalizaram seus laços em 1972, a China e o Japão assinaram quatro importantes documentos políticos, além de um acordo de princípios de quatro pontos. "Os dois países devem sempre seguir esses documentos e garantir a base política das relações bilaterais", manifestou Wang.
Quanto ao assunto de Taiwan, o Japão respeitará os princípios estabelecidos no comunicado conjunto Japão-China 1972 que normalizou as relações bilaterais. O Japão também tratará de forma adequada os assuntos relacionados com o Tibet e Xinjiang, que são parte dos assuntos internos da China, de acordo com Kono.
A China e o Japão são a segunda e a terceira maiores economias do mundo, respectivamente. Por isso, desenvolver uma relação bilateral estável não apenas corresponde aos interesses dos dois países, mas também a toda a comunidade internacional, assinalou Kono.
O chanceler do país vizinho prometeu impulsionar as relações bilaterais com base no benefício mútuo e no consenso de "ser parceiros cooperativos um do outro, em vez de ameaça".
Kono mostrou a atitude positiva do Japão para sua participação na Iniciativa do Cinturão e Rota, assim como para a exploração na cooperação em um terceiro país.
Os dois ministros também trocaram pontos de vistas sobre questões regionais e internacionais, incluindo a situação da Península da Coreia. Ambos se comprometeram a garantir em conjunto o sistema de livre comércio, promover a integração econômica regional e construir uma economia mundial aberta.