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Beijing, 29 jan (Xinhua) -- O gigante chinês de internet Tencent abriu sua primeira loja pop-up sem caixas em Shanghai, metrópole no leste da China, a fim de aproveitar a afluente indústria de vendas varejistas sem funcionários, segundo notícia divulgada no sábado pelo China Daily.
Na loja de 300 metros quadrados chamado We Life, os compradores podem utilizar o WeChat Pay, a carteira eletrônica incorporada ao aplicativo de mensagem instantânea WeChat, para adquirir artigos sem usar dinheiro vivo, passar cartões ou interagir com outras pessoas, de acordo com o jornal.
Os consumidores podem escanear um código de resposta rápida na porta com seu telefone celular, com que habilitam o processo de identificação e de pagamento automático. Todos os produtos têm etiquetas de identificação por radiofrequências que utilizam um chip magnético para guardar informação como preços e estoque.
A loja estará aberta até 4 de fevereiro e pretende também mostrar as capacidades de pagamento do Tencent na área de vendas varejistas convencionais, disse ao jornal Bai Zhenjie, executivo encarregado das vendas varejistas do WeChat Pay.
Outras lojas parecidas que a companhia abrirá no futuro contarão com tecnologia de reconhecimento facial e um sistema de avaliação de crédito, revelou Bai.
As compras inteligentes vêm ganhando terreno na China desde junho do ano passado, quando foi inaugurada, também em Shanghai, uma loja de conveniência de 24 horas sem funcionários. Um mês depois, o gigante de comércio elétrico Alibaba abriu uma cafeteria sem caixas na cidade de Hangzhou, capital da Província de Zhejiang, leste da China.
O volume de transações do setor de vendas varejistas sem pessoas na China atingirá 65 bilhões de yuans (US$ 10,2 bilhões) em 2020, em comparação com 20 bilhões de 2017, segundo iResearch.
O desenvolvimento do setor emergente beneficiou-se do rápido desenvolvimento da tecnologia de pagamento eletrônico. As instituições bancárias da China trataram mais de 25,7 bilhões de pagamentos com celular em 2016, com um volume de transação de 157,55 trilhões de yuans, segundo um relatório do Banco Popular da China, o banco central chinês.
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